Setor de Indústria de Materiais de Construção vê julho regular

Para agosto, a pesquisa de opinião do setor realizada pela Abramat aponta aumento na expectativa positiva

Por Conexão Construção 31/07/2023 - 12:08 hs
Foto: Abramat
Setor de Indústria de Materiais de Construção vê julho regular
Rodrigo Navarro, presidente da Abramat

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulga nesta segunda-feira, 31, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas acreditam no desempenho regular em julho. Para 61% dos associados da Abramat, o mês apresentará resultado regular e apenas 11% apontam o período como bom.

Para agosto, a expectativa é que haja aumento no otimismo moderado com 50% das empresas associadas estimando resultado bom e 33% desempenho regular. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de junho de 2023, indicando que o mês teve resultado positivo no setor. Para 50%, o sexto mês do ano trouxe resultados bons, para 22% regular e para 22% ruim.

O Termômetro da Abramat também traz informações sobre o nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em julho, a utilização da capacidade industrial foi de 68% na média das empresas associadas, apresentando queda de 2 pontos percentuais em relação ao mês anterior (junho) e 8 pontos percentuais a menos do que em julho de 2022.

As pretensões de investimento em julho de 2023 apresentam queda com redução de 5 pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo a incerteza em relação a retomada dos investimentos projetados para este ano, com 56% das indústrias de materiais indicando que devem investir nos próximos 12 meses, seja para o aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em julho do ano passado este indicador era de 74%.

“Os dados da nossa pesquisa retratam uma mudança na expectativa de nossos associados. Na edição anterior havia um otimismo moderado para julho, o que não se concretizou, seja pelas indefinições nas reformas estruturantes, seja por várias externalidades que ainda prejudicam a retomada econômica, fazendo com que nossos associados sigam mais precavidos”, explica Rodrigo Navarro, presidente da Abramat.